28 março 2015

Sometimes I get lost inside my mind

Lamento a perda de vidas inocentes. Lamento a dor dos que ficaram. Mas não consigo deixar de pensar que, a ser verdade que estava com uma depressão profunda (ou a recuperar de), a doença "invisível" levou alguém a um homicídio horrendo. É fácil entender como ninguém viu, porque é fácil esconder do mundo. Mas não é fácil aceitar o que aconteceu, acho mesmo impossível. Nada desculpa, nada perdoa, nada minimiza. Fala-se de novas regras de segurança. Mas fale-se também da dor das doenças mentais. Magoam profundamente. Deixam sequelas para a vida, mas apenas quando a vida vence a doença. No entanto, nada desculpa, nada vai alterar. Porque nada vai mitigar a tragédia e o horror que se viveu nos Alpes. 

24 março 2015

O blazer amarelo.

Associo sempre a chegada da Primavera a um blazer amarelo pastel. O meu primeiro blazer, comprado na Zara. Já se passaram tantos anos desde que andava na Terceira Classe e a Dona Júlia era a minha Professora, ela que, pacientemente, me respondia às milhentas perguntas que não podia fazer à minha Mãe, a 300 km de distância em trabalho. Eram outros tempos, não havia telemóveis e em casa dos meus Pais existia um telefone acizentado dos TLP, em que marcar um número era uma eternidade naquele disco que fazia uns barulhentos tão característicos. Falava com ela uma vez por dia, coisa de pouco tempo, que não existiam chamadas grátis e a vida custava (e custa) a ganhar. Lembro-me de num fim-de-semana ir às compras, numa das raras ocasiões em que havia tempo para isso e de me ter encantado por um blazer amarelo da nova colecção, quando ainda existiam apenas duas coleções por ano: a de Outono/Inverno e a de Primavera/Verão. Hoje em dia há mais umas tantas quantas intermédias entre essas. Lembro-me de escolher o blazer e de a minha Mãe me alertar que apenas seria para vestir na Primavera (era início de Março). Disse que sim senhor, pois claro, só na Primavera. Pendurei o dito numa cruzeta no meu armário, com a etiqueta, como ainda hoje faço com qualquer peça de roupa nova: a etiqueta só sai quando a vou estrear, seja no dia seguinte ou 3 meses depois. Todos os dias admirava o blazer, era coisa de gente crescida, um casaco como os que a minha Mãe usava. Sentia-me importante com ele vestido, sentia-me segura de mim. E contava os dias para a Primavera. No dia 21 de Março (sou mesmo antiga, era a 21 e não a 20 que começava a Primavera) estava frio, o tempo farrusco e cinza do meu amado Porto dava o ar de sua graça, como manda a lei do Norte. Insisti, bati o pé, pintei a manta e pela técnica da exaustão*, acabei por conseguir levar o meu novo "autefite" de gente grande para a Escola, no primeiro dia de Primavera. Rapei um frio desgraçado. Lembro-me de serem 19h30 e de me irem buscar ao ATL. Não me queixei, não contei ao meu Pai o frio que a minha teimosia me tinha feito sentir nos ossos e, muito menos, o fiz ao segurar aquele telefone pesadíssimo ao contar o meu dia à minha Mãe. Nunca mais me esqueci daquele blazer amarelo pastel. Podia dizer que associo a Primavera a flores e verdes e está bem abelha mas a verdade é que o começo da estação de novos começos e do verbo renascer, me ficou para sempre associado àquele tom amarelo pastel e ao frio que senti naquele dia. Nunca mais me dei ao trabalho de discutir em relação à roupa que me era posta para aquele dia. Até ser adolescente e acéfala, está claro. 
* a genética é tramada e agora sou eu a vítima da técnica da exaustão. 

23 março 2015

Nada de gozar, hein?

Mas estou a ver se decoro isto para cantar à minha Cria, gosto de cantar (canto mal mas é o que há, habemus pena) com e para ela. Acho que ela já se conformou que canto mal mas aprecia o meu esforço. "Qualquer que seja a dor que sintas, se tu nisso acreditas..."lá lá lá. Ela vai gostar. Se lhe juntar uma valsa, então faço-lhe o dia. E no fundo, eu quero que se lembre sempre de" pedir sonhos lindos ao adormecer...". 

(a Cinderela queria um par de sapatos. Temos isso em comum e tenho cá para mim que deve ser só mesmo isso. Por falar nisso, também queria um par de sapatos. Cá ver umas lojitas à distância de um clique... E a Cuca que é gira todos os dias? Gira nas horas. Pronto, agora preciso mesmo de um par de sapatos. )

Dos dias.

Sei que me aflige. De há umas semanas para cá,  Francisca insiste muito numa pergunta. Pergunta uma, duas, três vezes, imensas. Às vezes, com lágrimas nos olhos.  "Mánhe, estás feliz?", "Mánhe, estás contente?". Às vezes, quando me vê a tomar os meus medicamentos, vem ter comigo, agarra-se às minhas pernas e pergunta: "Mánhe, posso dar um beijinho para curar o teu dói-dói?". Preocupa-me a sensibilidade que lhe vejo nos olhos. Preocupa-me que Francisca se preocupe assim. Não sei porquê. Ou talvez saiba, mas por agora, fica assim. 

20 março 2015

Sometimes I get lost inside my mind (Cool down, sexta).

Eu quero a sorte de um cartoon/Nas manhãs da RTP1. Já não há desenhos animados nas manhãs da RTP1, os putos já não acordam em excitex porque haja alegria, é sábado e há desenhos animados até às 11h... não, agora há uma panóplia de canais que dão desenhos animados 24/24h, ou perto disso e os putos remelam-se em desafios sobre qual dos canais os vais embrutecer nesse dia. És o meu Tom Sawyer/E o meu Huckleberry Finn/E vens de mascarilha e espadachim. Eu via o Tom Sawyer e tu andas sempre descalço Toooom Sawyer. Acho que dava na RTP2. Já estive no Mississippi e não consegui perceber como ele conseguia andar descalço, devia ser da humidade. Eu gostava mais do Huckleberry porque achava que tinha um sorriso malandro, do alto dos meus 8 ou 9 anos, achava já piada aos sorrisos malandros, são uma capa tão melhor que a vermelha do Super Homem. Lá em cima, há planetas sem fim. E pensar como tudo muda, como tudo é e depois deixa de ser, pensa, porque Plutão era um planeta e agora aprende-se que afinal, afinal não, fora dos planetas. Pensa como tudo muda. Tu és o meu super-herói, sem tirar o chapéu de Cowboy. Com o teu galeão e uma garrafa de rum/Eu era tua e de mais nenhum/Um por todos e todos por um/Nos desenhos animados/Eu já conheço o fim/O bem abre caminho/A golpe de espadachim/E o príncipe encantado/Volta sempre para mim. Eu sou a Jane e tu Tarzan/A Julieta do meu Dartagnan. E a agora "culta" RTP2 que me dava o Dartagnan e toda uma emoção, hoje dá-me sono. Ah, o Dartagnan, onde sempre achei que um dos 3 mosqueteiros era uma mulher e pensava que um dia quando crescesse ia ter assim uma farta cabeleira e ao mesmo tempo andar de florete em mão a meter os maus no sitio. Depois fiz esgrima e achei uma seca tremenda e abandonei a ideia da coisa mas continuo cá para mim a  achar que um deles era afinal uma mulher poderosa. Também me dedicava bastante ao Dartacão, vá-se lá perceber porquê, cãezinhos e cenas fófinhas, assim como aqueles que eu adorava colar nos cadernos, as coisas que uma pessoa faz quando é catraia, e os pobres dos bichos que ficavam todos meios a muito enrugados por causa do papel de plastificar ou lá como se chama e tudo que era Labrador, Yorkie ou o diabo a 4 acabava raçado de Shar Pei E depois, pensa, pensa como tudo muda e afinal, olha afinal agora é in e de chique-bem querer ser uma espécie de Jane e de Tarzan e viver no meio do mato, a saltar de liana em liana e quando eu era miúda via que in era ter uma boa casa, conforto nessa casa, quente, tudo muda, em menos de nada, nem que sejam as mentalidades, umas mais depressa que outras, mas muda. Se o teu cavalo falasse/Tinha tanto para contar/Ao fantasma debaixo dos meus lençóis/Dos tesouros que escondemos dos espanhóis. Mas não fala e por isso posso contar-lhe todos os meus segredos, todos, um por um. E escondo-me e escondo-os debaixo de capas, camadas de mim, defendo-os a espadachim, com a mascarilha de tantos sorrisos meus. Sem preço, todos sem preço. Escondidos além fronteira dentro de mim, uma barreira invisível, e agora lembrei-me do Rui Reininho e que a barragem de fogo é uma fronteira lá lá lá. Nos desenhos animados/Eu já conheço o fim/O bem abre caminho/A golpe de espadachim/E o príncipe encantado/Volta sempre para mim/Quando chegar o final/Já podemos mudar de canal/Nos desenhos animados/É raro chover/E nunca, quase nunca acaba mal. O problema é que eu gosto de dias de chuva, do cheiro da chuva, do cinzento do céu em dias de chuva, de a ver bater no vidro e os caminhos todos únicos que cada gota faz. O problema é que nos desenhos animados nunca chove. E eu gosto de chuva. 
*mas adoro de morte esta música para lá do fófinho mimimimi, fazer o quê?  

19 março 2015

P de Pai como P de Paula.

Por tudo, também hoje, obrigada Pai. Pelos ralhetes. Pelas palmadas (poucas, mas mais que merecidas). Pelo chamar dos dois nomes próprios que carrego de uma forma só tua e que mais ninguém tem direito a assim me chamar.(ter até têm, mas eu não respondo). Pelos "sim" mas sobretudo, pelo "não" que me deste nas alturas certas. Pelo teu abanar de cabeça. Pela tua maneira peculiar de demonstrares afecto. Pela paciência. Pelo silêncio. Pelo teu "se comesses e bebesses mas é e te deixasses dessas coisas". Por me teres feito sentir capaz de não desistir. Por me levares à Escola todas as manhãs. Por me ires buscar à Escola.  Por me levares ao Conservatório. E ao ballet. E quando me magoava, me levares aos tratamentos. E ao cabeleireiro. E me esperares, pacientemente. Por me proporcionares fazer tudo o que estava ao teu (e da Mãe) alcance. Por me dares um livro sempre que te pedi, e pedi muitas e tantas vezes. Por me esperares quando ia ao cinema com os meu amigos no tempo do 3º ciclo, para não ter de regressar a casa ao frio. Por me levares a passear. Por apoiares por muito que discordes e aches disparatado. Por discutirmos. Por seres Avô da Francisca, como mais ninguém é e seres o seu Bubu Zé, aquele que vai viajar com ela até à Terra do Nunca e aquele que ela chama quando a Mãe (eu) lhe aperta os calos.  Por nunca teres desistido de mim. Por nunca teres tido vergonha de mim, nem nos anos mais negros que passei. Por estares. Por seres. Por tudo, não só hoje, mas também, obrigada Pai. 
P.S- dispensava os rins manhosos e este nariz, mas pronto, vou dar de barato.
 


17 março 2015

16 março 2015

...

Sometimes I get lost inside my mind...

(sou feita de silêncios. todos diferentes. cada um por e com seu motivo. sou feito do silêncio das fragilidades, das lutas, da força que move e me move. apercebo-me uma e outra vez, de cada vez que assim me é imposto, que sou feita de silêncios.) 
Shhh... 

12 março 2015

No fundo, eu tenho é alma de trolha.

Gosto de saltos altos. Creio até ser um bocadinho patologia. Contam-se pelos dedos das mãos as vezes que num ano saio de casa de saltos rasos (o ano em que parti o rabo não conta, ok?). Gosto de milhentas coisas de gaja, pinturas, roupas, carteiras. Gosto muito de ler, devoro livros e diz-se que leio muito rápido e leio de tudo. Ou quase tudo, porque sou snob e recuso-me a ler lixo em versão impressa, especialmente se a tiver de pagar. Mas não digo que não a uma revista da cusquice quando vou poneisar, mãos, pés, cabelo, the works, e divirto-me com aquelas vidas em versão polietileno tereftalato. Gosto de combinar as cores e de combinações improváveis, riscas com bolinhas, bolinhas com flores e mimimimimi. Fora as roupas, acho que há na vida mais e muitos espaços para combinações menos prováveis e que por isso são vencedoras. Gosto de ter coisas bonitas. Gosto de cremes, besuntes e champôs que prometem milagres e gosto do meu perfume, o mesmo há imensos anos, há tantos anos que já somam mais de metade da minha existência e que é associado a mim facilmente por quem me conhece. Gosto de me considerar minimamente inteligente, capaz de fazer muito e de já ter conquistado bastante mas ainda não o suficiente, sou muito nova para me sentar a ver se chove ou se a morte chega. Gosto do que faço e gosto que a minha cabeça mo permita fazer, sem grandes entraves ou dificuldades que estudo e (muita) dedicação não resolvam (e também algum espirito de sacrificio). Mas depois, tenho de morder a língua quando me chateiam ou me pedem coisas patéticas para não sair um "nem que te fodas todo" a toda a velocidade ou um mais educadinho "num bai dar, 'tá?". No fundo, no fundo, eu gostava era de poder desatar em verborreia capaz de fazer corar um carroceiro sempre que me chateiam e eu não estou para aí virada. Ou quando começam com aquelas conversas de merda, de "os meus filhinhos são tão perfeitinhos e não dão flatulências em público nem se sujam a comer no restaurante e o laço do cabelo nunca anda lamber o chão". Bardamerda sim? A minha Filha é uma criança normal, daquelas que corre para a casa de banho e grita de lá "Mánhe dei um pum!", como se tivesse sido capaz de resolver um integral de segunda ordem aos 3 anos mas que, na maior parte das vezes, desata a rir-se e diz que " o pum fugiu-lhe do rabinho" para quem quiser ouvir no meio da rua ou de onde calhar. A minha alma de trolha também vem ao de cima com as conversas das comidas e dos treinos e do glúten e do raio que parta e ao córrore, os hidratos de carbono e o álcool ai jasus! Qual foi o último livro que leram, contem-me! Que vos fascina na vida lá fora, a de todos os dias, o que faz o mundo girar? Quantos talos de aipo conseguem comer sem vomitar, é isso que me querem contar? Estrelinha que vos guie.  Basta que me chateiem muito e é ver a mulher do Norte, mão na anca se for caso para tal e de sorriso fofinho e olhos a flamejaram de irritação e em vez de soltar um "não me parece que vá ser possível executar tal" (dito ser típico do sul) soltar um valente: meu querido, nem que te fodas todo, está bem? 
No fundo, no fundo, eu sou uma pónei com alma de trolha. É o que há. 

10 março 2015

Sometimes I get lost inside my mind.

A era dos "fast-heroes": heróis, modelos e inspirações fabricados overnight. Abracadabra, crio enquanto falo e já está.  Afinal, o que é ser uma inspiração, um modelo a seguir? Fabricam-se mitos, heróis, deuses e inspirações overnight, servem-se frescos pela manhã, em ovações de palmas ensurdecedoras para logo morrerem nas horas decantes da noite, enquanto outros estão na calha,  prontos a sair e deitados às ruas para o aplauso curto mas que tudo vale na existência peculiar dos dias. Algures, nos tempos que correm, deparo-me com o silêncio de muitos. Atónitos, como eu, sobre o que realmente faz sentido, leio a elegia do Ser, leio o elogio do non-sense Admito a minha falta de capacidade de encaixe, admito até, talvez, a minha burrice, a minha falta de inteligência, sobretudo a emocional, sub-dotada em muitos aspectos. Fico em silêncio. Como um filme em fast forward, as "inspirações" passam-me em frente aos olhos. Tão rapidamente fabricadas como esquecidas. Por vezes, lembro-me da minha Avó, uma Mulher admirável, mas tão ciosa do seu espaço e identidade, do seu recato, de apenas mostrar os ensinamentos do que notável fez e não de si, sem desejos de aplausos de terceiros desconhecidos. Vivo nos dias de um admirável mundo novo, mas em nada parecido com o que Aldous Huxley "me" mostrou. 
Silêncio. 

07 março 2015

Uma espécie de Dra. aspirador

Oksana tratou o  "dói dói" do aspirador com nada mais nada menos do que ... 




um penso rápido! 

Tão bonitinho, a segurar a (valente) rachadela que lhe fez! Lá engenho não lhe faltou, não senhor e isso há que salientar! Deve-se ter inspirado na Dra. Brinquedos e pumba, tá-dá: saiu a Dra. Electrodoméstico. Mas eu mereço, hein, eu mereço??? 

04 março 2015

Claudia, filha, já chega, 'tá?

Eu gosto da Claudia Vieira. É podre de bonita, de gira e, há que dizer, de boa. É péssima actriz mas isso acho eu e, vai-se a ver, também não faz grande mossa ao caso. Só que já não a posso ver. Assim: não-dá-mais! É que ela é anúncios a shampoo, a comida, a bancos... já só deve mesmo faltar fazer anúncios a tampões ou ser cabeça de cartaz de festivais duvidosos. Haja pachorra. Claudia tens umas covinhas muito fófis mas já tô enjoando di txi vê, 'tá? 

03 março 2015

Sometimes I get lost inside my mind.

Estava a dar uma série qualquer um dia destes e algo me chamou a atenção.  Acho que era a "Inesquecível" mas, como não tenho a certeza, digo que era um série qualquer. Também não me lembro do que estava a fazer mas também não interessa ao caso. Sei que passei os olhos pelo ecrã da televisão e li uma frase que me marcou: "É só uma recordação e a recordação já não pode magoar".  A recordação de uma queda não me pode magoar, não me pode voltar a deixar nódoas negras, arranhões, não me pode fazer sangrar. Mas há muitas formas de magoar. E de fazer sentir dor. Há recordações que por assomarem ao longe, fazem com que o ar se torne tão pesado que não chega ao fundo dos pulmões. Essas, podem magoar. Magoam muito. Magoam sempre. E essas, ficam escondidas algures, sem ver a luz da memória. Pertencem a caminhos sinuosos da mente, os quais não se voltam a percorrer. Essas, são as inesquecíveis. 

02 março 2015

Eu sofro dos nervos.

Diz que é Março, quem vem aí o sol e a Primavera e re-béu-béu pardais ao ninho e já está tudo em "mood" (fino que dói, dizer "estou em mood... !" vou começar a dizer "olhe, hoje estou em mood tau, 'tá a ver?) cores, roupa leve, dias grandes (?) e coisas afins. Mas o pior de tudo é que já é Março e a epidemia do ai-córrore-que-tenho-de-ter-um-corpo-de-verão-este-ano começa. É matemático. Aliás, basta um dia com temperatura acima dos 16ºC e começa a espalhar-se. Eu fico sempre muito confusa. Também sou burra, é verdade, mas eu explico a minha confusão: é que eu cá tenho roupa de inverno e de verão, roupa que nem sei porque comprei e outra que nem é peixe nem é carne. Agora corpo, é pá, corpo só tenho um e tem de dar para as 4 estações.  I'll never be royal... e eu ra-la-dí-ssi-ma com isso. Pfff.